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Gestão Integrada de Riscos

EMBASAMENTO

Estamos na economia de tempo real; onde, do ponto de vista de processos, a ênfase fundamental é reduzir a latência (atraso) entre processos e o seu tempo de execução, buscando aumentar a velocidade e qualidade, mitigando os riscos tempestivamente. •Dessa forma, o modelo atual de administração requer: a) Medidas em tempo real; b) Termos de comparação (modelos); c) Calculo de variâncias significativas d) Alertas, identificando os riscos.

Para tanto, é necessário conhecer alguns conceitos, como o que é risco e incerteza, por alguns autores:

“Nós devemos usar o termo risco para designar aquela incerteza que nós medimos e o termo incerteza para aquela que não conseguimos medir.” Frank Knight.

“no risco a distribuição de resultados em um grupo de instâncias é conhecida (através de cálculos a priori ou de estatísticas da experiência passada), enquanto no caso de incerteza, isso não é verdade, a razão em geral é que é impossível formar um grupo de instancias pelo fato de que a situação lidada é em alto grau única” Frank Knight.

“Risco : É a possibilidade de perda financeira. É usada como sinônimo de incerteza e refere-se a variabilidade dos retornos associados a um ativo” Lawrence J. Gitman.

“Risco : Pode-se defini-lo como eventos futuros incertos, que podem influenciar o alcance dos objetivos estratégicos, operacionais e financeiros da organização” Clóvis Luís Padovese.

Ampliando a visão

A nossa razão e a nossa consciência tem o caráter de se preocupar com o futuro (foward-looking). • Porém um elemento essencial nesse fenômeno é sua falta de precisão, pois geralmente nós julgamos o futuro com base no passado. • Dessa forma o problema prático de inferência ou previsão em qualquer situação centra-se ao redor desses fatores : 1) Com quais coisas nós estamos lidando ? 2) Quais são as circunstâncias que condicionam essa ação? Dessa forma, por meio desses dois fatos, se acredita ser possível prever qual comportamento é esperado.

Em nossos raciocínio, usamos a classificação nas nossas inferências, por meio de coisas similares que se comportam da mesma maneira em certas circunstâncias; Nós usamos o princípio de que coisas similares em alguns aspectos se comportarão similarmente em certos outros aspectos, mesmo quando eles são muito diferentes em ainda outros aspectos. Dessa forma, buscamos extrapolar os acontecimentos, por meio da correlação que fazemos, buscando medir a possibilidade de ocorrência.

Nessa perspectiva de probabilidade, há duas diferentes maneiras de se chegar a probabilidade da forma de que X é Y, que são: 1. Matemático ou “a priori”:  onde são usados em jogos de chances (por exemplo: arremesso de dados); 2. Estatístico: usado em negócios, “risco” nos negócios, com perspectiva de probabilidade.

O primeiro tipo é praticamente nunca encontrado dentro dos negócios, enquanto o  segundo é  extremamente comum. É difícil pensar que em uma situação de risco de negócio é em algum grau possível  de se calcular antecipadamente a proporção de distribuição entre os diversos resultados possíveis. Isso só pode  ser calculado pela experiência. É evidente que muitos “riscos” de  negócios  podem ser reduzidos a um certo grau de certeza pelo agrupamento estatístico, onde podemos citar como exemplo as seguradoras, que precificam as sua apólices de acordo com o tamanho do universo (frota de carros), local, sinistralidade, dentre outros aspectos; mas que uma importante categoria ainda não pode devido ao seu grau de inter-relação com outros processos e eventos, que dificultam o seu cálculo.

Também é fundamental observar que o fato sob o modo de raciocinar com a probabilidade é a nossa ignorância. Se fosse possível medir com absoluta precisão todas as circunstâncias determinadas em cada caso em estudo, nós deveríamos ser capazes de prever o resultado, mas é manifesto que em muitos casos nós não podemos fazer isso. • Muitas vezes os casos não são conhecidos, qual pessoa morrerá, qual casa pegará fogo, etc. Dessa forma, considerando a necessidade econômica das empresas em produzir e em identificar os riscos para os seus negócios, temos as diversas análise estratégicas para tentar mitigar o risco.

“A essência da atividade econômica organizada é a produção por certas pessoas de bens que serão usadas para satisfazer as necessidades de outras pessoas. A primeira questão que aparece então, é que os grupos de produtores farão a previsão quanto às futuras necessidades que serão satisfeitas. É talvez óbvio que a função da previsão no lado tecnológico da produção inevitavelmente recai para o produtor” Frank Knight.

O primeiro fato que contribui para a redução da incerteza é o agrupamento. •A possibilidade de reduzir a incerteza depende da fundamental condição: A incerteza está menos em grupos do que em instancias individuais, no caso da probabilidade “a priori”, a incerteza tende a desaparecer completamente, a medida que o grupo aumenta (Jogo de dados). • Com probabilidade estatística a mesma tendência é manifesta em um grau menor, sendo limitada pelas dificuldades de classificação. • E mesmo nas estimativas, verdadeiras incertezas, elas mostram alguma tendência para regularidade, quando agrupadas nas bases de aproximadamente qualquer similaridade ou elemento comum.”Frank Knight.

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